Convidados da mesa "Independente de quê?"
André Gatti
André
Gatti é graduado em Letras pela Faculdade de Ciências e Letras
Tibiriçá, tendo iniciado o curso na Universidade Federal do Amazonas
(UFAM). Desenvolveu atividades de politica cultural no movimento
cineclubista brasileiro (1984 - 1993). Em 1994, entrou no mestrado em
Imagem e Som da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de
São Paulo (USP). Fez o curso de doutorado no Instituto de Artes (IA), no
departamento de Multimeios da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp). Estágio pós-doutoral na Universidade Anhembi-Morumbi, onde
também foi professor do programa de Mestrado em Comunicação. Atualmente
atua como professor de História do Cinema Brasileiro da Fundação Armando
Álvares Penteado (Faap). Disciplina que também lecionou durante anos,
no curso de cinema da Universidade Anhembi Morumbi. Atua, também, como
convidado no Curso Acadêmico da Academia Internacional de Cinema (AIC).
Trabalha em pesquisa nos seguintes temas: cinema brasileiro,
comercialização cinematográfica, Embrafilme, Riofilme, Globo Filmes,
filmes de longa-metragem e exibição cinematográfica e exibição digital
(2D, 3D e 4D), distribuição comercial de filmes, distribuição digital de
filmes para circuitos comerciais de exibição, agentes integradores,
Ancine, Políticas Cinematográficas, Gustavo Dahl, Congresso de Cinema
Brasileiro.
Anita Simis
É bacharel em Ciências Sociais pela USP (1979), tem doutorado em
Ciência Política também pela USP (1993) e Livre-Docência em Sociologia
da Comunicação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho (2010). É Professora da Graduação e do Programa de Pós-Graduação
em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) Campus
de Araraquara. Publicou diversos artigos em periódicos especializados,
livros e capítulos de livros. Seu trabalho mais conhecido é o livro
Estado e Cinema no Brasil, que em 2007 recebeu o Prêmio Rumos Pesquisa:
Gestão Cultural oferecido pelo Itaú Cultural e sua 2a edição já se
esgotou. Atua na área de Sociologia da Comunicação, com ênfase em
Política Cultural, Política Cinematográfica, Televisão, Rádio, Produção
Independente, Indústria Cultural. Tem trajetória acadêmica marcada por
uma efetiva participação nas seguintes entidades científicas: Federação
Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação
(SOCICOM), como Diretora Administrativa (2008-2012) e Presidente do
Conselho Fiscal (atual), e na União Latina de Economia Política da
Informação da Comunicação e da Cultura (ULEPICC-Capítulo Brasil), como
presidente (2008-2010). Tem ainda participação em conselhos editoriais
de diversas publicações e na editoria das revistas Eptic - Revista
Eletrônica Eptic On Line (ISSN 1518-2487), Políticas Culturais em
Revista (ISSN 1983-3717) e Estudos de Sociologia (ISSN 1414-0144).
Carol Gesser
Carol
é formada em Cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e
possui pós-graduação em Gestão de Empreendimentos e Cidades Criativas,
pela Universidade de Córdoba (Argentina). Integrou as diretorias da
Cinemateca Catarinense e do Sintracine e por duas gestões foi
conselheira municipal de cultura. Hoje é presidente do conselho do Fundo
Municipal de Cinema. Começou sua carreira no meio audiovisual em 2005, e
desde 2011 é sócia da produtora Novelo Filmes. Atua como produtora
executiva dos projetos autorais da casa, como os curtas Qual Queijo Você
Quer?, O Tempo Que Leva, O Segredo da Familia Urso e os longa-metragens
Nem Caroço Nem Casca e Ao Som do Chamamé além de vídeos institucionais,
videoclipes e outros conteúdos.
Convidados da mesa "Financiamento e distribuição"
Convidados da mesa "Financiamento e distribuição"
Anielle Guedes
Começou sua primeira graduação em física aos 17 anos pela Universidade
de São Paulo. Hoje aos 21 anos lá estuda economia afim de melhor
compreender o processo de tomada de decisões em função do potencial de
transformação social do empreendedorismo tecnológico e seu impacto
socioeconômico.
É produtora executiva do documentário "Quando sinto que já sei", sobre formas alternativas de ensino com foco em educação para o novo milênio.
Atualmente preside o NEU, núcleo de empreendedorismo da USP, uma
organização não governamental voltada à formação de jovens
empreendedores, onde articula o co-working space para fomento de
ecossistemas empreendedores de base tecnológica. Em 2012 atuou como
interface e tradutora interprete entre as comunidades carentes no IDDS
(International Development Design Summit), programa do MIT que trouxe
engenheiros, empreendedores sociais e designers de 25 países para o
desenvolvimento de tecnologias que possam contribuir e criar soluções
para os problemas apontados pelas comunidades. Lá aprendeu design
thinking e criação de produtos com profissionais da IDEO. Em 2013
trabalhou na maior incubadora de spin-offs científicas da América Latina
onde participou da fundação de três startups. Cursou pós-graduação em
produtos e cadeias produtivas sustentáveis no Instituto Europeu de
Design, IED e hoje cursa pós-graduação em “team coaching” na Team
Academy (Universidade finlandesa de empreendedorismo). Também é
candidata ao Graduate Studies Program 2014 da Singularity University. É
embaixadora do Women@Frontier no Brasil, onde articula a rede brasileira
de mulheres empreendedoras para a concepção do documentário
Women@Frontier Game-Changers e do primeiro Global Gathering da
organização.
Cristiane Oliveira
Nascida
em Porto Alegre (1979), Cristiane Oliveira iniciou a carreira em cinema
como diretora dos curtas Messalina (2004) e Hóspedes (2008). Coordenou
a produtora Clube Silêncio, onde atuou de 2005 a 2007. Nesse período, foram realizados dois longas-metragens: Ainda Orangotangos (de Gustavo Spolidoro) e Cão Sem Dono (de Beto Brant e Renato Ciasca), além de curtas e telefilmes. Atuou como assistente de direção em diversos formatos (longas, curtas, séries, documentários), inclusive nos longas Nove Crônicas para um Coração aos
Berros e Uma Dose Violenta de Qualquer Coisa (de Gustavo Galvão), dos
quais também foi corroteirista e produtora associada. Em 2015, filmará
Mulher do Pai, o seu primeiro longa como roteirista e diretora. Selecionado para o Produire au Sud 2010, o projeto foi premiado no Santander Cultural 2009 e no Talent Project Market do Festival de Berlim 2011.
Gustavo Galvão
Nascido
em Brasília (1976), Gustavo Galvão se formou em Jornalismo pela
Universidade de Brasília e fez especialização em Cinema em Madri, na Escuela Superior de Artes y Espectáculos. Dirigiu, escreveu e produziu dois longas-metragens de ficção: Nove Crônicas para um Coração aos
Berros (menção especial da FIPRESCI no 31º Festival Internacional del
Uruguay) e Uma Dose Violenta de Qualquer Coisa
(lançado em circuito nacional em agosto de 2014). Entre 2002 e 2008,dirigiu sete curtas de ficção, quatro com roteiro próprio, os quais foram exibidos em mais de 70 festivais e adquiridos pelas principais emissoras do País. Destaque para Danae (2004), A Vida ao Lado (2006) e A Minha Maneira de Estar Sozinho (2008). Desde 1999, Galvão se dedica também à curadoria de mostras e
festivais de cinema. É sócio-proprietário da 400 Filmes, uma das mais atuantes produtoras de cinema do Distrito Federal.
Antonio Sagrado Lovato
Empreendedor
social e cineasta. Engenheiro de Gestão pela UFABC, Fundador da
despertar Filmes e co-fundador do Movimento Entusiasmo em São Paulo.
Diretor e Produtor do filme Quando sinto que já sei, documentário sobre
práticas inovadoras em educação pelo Brasil.
Convidados da mesa "Cinema em trânsito"
Convidados da mesa "Cinema em trânsito"
Ezequiel Luka
Ezequiel
Luka nasceu em Buenos Aires em 1978 e estudou música e cinema. Ele
começou como crítico para a revista Film, e como professor de cinema e
tv em universidades e escolas. Ele foi premiado pelo Rotterdam Film
Festival e colaborou na autoria de dois livros sobre cinema argentino.
Também foi curador de seções para Festival de Cinema Jovem de Valencia.
Mais tarde, ele começou a trabalhar nas áreas
de casting e direção de longas-metragens e comerciais para vários
produtores. Junto com Gabriel Amiel escreveu e dirigiu seu primeiro
longa, "El otro Maradona", lançado em 2014. Atualmente é diretor de
comerciais e guitarrista do grupo Paloma del Cerro.
Felipe Restrepo
Felipe
Restrepo é diretor integral em artes Audiovisuais e advogado.
Desenvolvedor de atividades relacionadas ao campo da produção
audiovisual independente e direção. Professor nas áreas de Media Design
1, 2 e 3 e Planejamento de Produção e, Design de Imagem e Som na
Universidade de Buenos Aires (FADU / UBA). Atualmente, ele está
finalizando seu primeiro longa documentário, Dona Julia. E começando a
pós-produção de seu primeiro longa-metragem: Concreto armado. Em ambos
os projetos é diretor e produtor. Escreve sobre cinema para a revista
on-line Black & White.
Gabriel Amiel
Nasceu em 1976. Concluiu o Bacharelado em Comunicação Social pela Universidade Nacional de Rosário. Em 2002, se formou como Diretor de Cinema e TV na CIEVYC de Buenos Aires. Com mais de 10 anos de experiência no meio cinematográfico atua nas áreas de direção, produção e lançamento de filmes locais e internacionais, incluindo "El Baila de La Victoria" (Fernando Trueba), "Motivos para no enamorarse" (Mariano Mucci), "Encarnación "(Anahí Berneri) "Mientras tanto" (Diego Lerman), XXY (Lucía Puenzo), "La mao de Dios" (Marco Risi), entre outros. Como chefe de produção participou de filmes como "Olvídame" (Aldo Paparella), "Tiempos menos modernos" (Simon Franco), "¿Por qué quebró Mc Donald's en Bolivia?" (Fernando Martinez). Como diretor acaba de lançar seu primeiro filme documentário "El otro Maradona" codirigdo por Ezequiel Luka. Ele também dirigiu programas de televisão "Somos Fútbol" (Deportv), "De cara al Tiempo" e "La Buena Vida" (Aqua Mayor). Como produtor executivo fez o documentário "Perdido en un Amanecer" (Fernando Rubio). Ele está produzindo atualmente o filme "Los insomnes" de Sebastian Miranda, que participou do Lab Bolívia 2014.
Yasser González
Diretor,
produtor e roteirista. Formado em Comunicação Audiovisual, com
especialização em Direção, pelo Instituto Superior de Arte (ISA), Cuba.
Tem escrito, produzido e dirigido vários audiovisuais, destacando
"Final de dia", longametragem de ficção com a obtenção do prêmio Tomás
Gutiérrez Alea 2010, menção especial a projeto de ficção (XIX Mostra
Audiovisual "Almacén de la imagen" 2009) e seleção
oficial na competição Projetos em construção, Festival Internacional
de Cine Pobre de Gibara, 2012. Participou de workshops internacionais na
Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños, (EICTV), Cuba. Foi Professor Instrutor na sede do Instituto
Superior de Arte em Camagüey (ISA), ministrando a oficina de
Desenvolvimento de Projetos Audiovisuales, em 2013. Ministrou workshops
de realização de cinema em várias cidades do Brasil. Trabalhou como
freelancer em produções de empresas como “Casa na árvore” (Chapecó) e
Kaffe Films (Florianopolis) e TOCA Filmes Desing (Belo Horizonte).
Convidados da mesa "Histórias Projetadas"
André Parente
André
Parente (MG) é artista e teórico do cinema e das novas mídias. Em 1987
obtém o doutorado na Universidade de Paris 8 sob a orientação de Gilles
Deleuze. Em 1991 funda o Núcleo de Tecnologia da Imagem (N-Imagem) da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre 1977 e 2014, realiza
inúmeros vídeos, filmes e instalações apresentados no Brasil e no
exterior (Alemanha, França, Espanha, Suécia, México,
Canadá, Argentina, Colômbia, China, entre muitos outros). É autor de
vários livros: Imagem-máquina (1993), Sobre o cinema do simulacro
(1998), O virtual e o hipertextual (1999), Narrativa e modernidade
(2000), Tramas da rede (2004), Cinéma et narrativité (L’Harmattan,
2005), Preparações e tarefas (2007), Cinema em trânsito (2012),
Cinemáticos (2013), Cinema/Deleuze (2013) entre outros. Nos últimos seis
anos anos obteve vários prêmios: Prêmio Petrobrás de Novas Mídias,
Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, Prêmio Petrobrás de Memória
das artes, Prêmio Oi Cultural, Prêmio da Caixa Cultural Brasília, Prêmio
Funarte de Artes Visuais, entre outros.